terça-feira, janeiro 19

34 mil portugueses infectados. Prevenir? Claro!




A estimativa no relatório anual do Programa Conjunto das Nações Unidas para a SIDA conta 34 000 portugueses infectados.

Entre adultos e crianças (maiores de 15 anos) este é o número de infectados no ano passado com o vírus de HIV/SIDA em Portugal, de acordo com o relatório anual do Programa Conjunto das Nações Unidas para a doença (ONUSIDA).

O mesmo relatório adianta também que o número de mortes de adultos e crianças portuguesas no ano passado devido à doença foi inferior a 500.


Já o relatório do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) sobre a situação epidemiológica da infecção VIH/Sida precisa que a 31 de Dezembro de 2008 se encontravam 34 888 casos notificados.

O maior número de casos notificados é de utilizadores de drogas por via endovenosa, representando 42,5 por cento de todas as notificações, reflectindo a tendência inicial da epidemia no País.

O número de casos associados à infecção por transmissão sexual (heterossexual) representa o segundo grupo com 40,0 por cento dos registos e a transmissão sexual (homossexual masculina) apresenta 12,3 por cento dos casos.

As restantes formas de transmissão correspondem a 5,2 por cento do total. Os casos notificados de infecção VIH/SIDA que referem como forma provável de infecção a transmissão sexual (heterossexual) apresentam uma tendência evolutiva crescente.

Fontes: criasnoticias.wordpress.com

terça-feira, janeiro 5

Espaço Público

Ontem em casa de uns amigos, enquanto furávamos o hábito da não discussão pública que habita o país da inércia, apercebemo-nos que todos querem algo, mas são poucos os que se levantam e o afirmam. São poucos os que se encontram no parque, associações, cafés, entre outros, para "tertuliar" sobre qualquer coisa comum.
Se em Londres a sociedade efervesce em cada esquina, com base no indivíduo activo, que faz e quer fazer sempre qualquer coisa, por exemplo, um encontro de grávidas e mães recentes numa pastelaria para partilharem e discutirem, quais as melhores fraldas, amas, cremes, papas, ou ainda, numa cabine telefónica num bairro emigrante de Londres lia-se: "Terça-feira, às 16h, vamos discutir Obama", por cá evitam-se confrontos de ideias, votando secretamente naqueles que se renegaram em alta voz.
Em conversa comentava-se que em Portugal, no seio da família, das empresas, associações e grupos de amigos, se faz queixinhas nas costas de quem nos importunou, em vez de falar directamente com a pessoa e perceber o porquê, ou simplesmente, aliviar a opressão sentida com algumas palavras directas como "não gostei do que fizeste!". A razão encontrada é tão cheia de cobardia e ignorância que faz dela o básico dos básicos: se eu não der opinião sobre o comportamento dos outros para comigo ou terceiros, não comentar como o outro é teimoso ou castrador, não tenho que admitir que o façam comigo, até porque certamente não o farão. Assim, não tenho que reflectir sobre o meu comportamento, ou levar a dica de que sou teimoso para o travesseiro e quiçá melhorar enquanto pessoa…Assim, deito-me todos os dias com a sensação que todos os outros estão errados, eu estou certo e não preciso de fazer nada para mudar isso.

sexta-feira, novembro 6

Merci I

Talvez tivesse sido mais simples oferecer flores, uma caixa de bombons, ou outro miminho do género. Mas não se trata de alguém que se dê a futilidades e por isso torna-se bem mais difícil o obrigada. Por isso, e porque a escrita é intemporal e eficaz, decidi escrever este texto (bem fraco ao pé dos seus) de coração, para falar um pouco de uma mulher incrível que conheci. Franja à menina, gosta de se levantar cedo e fazer a sua vidinha de manhã, de preferência sem muito calor para não lhe abalar os humores. Sensível e amiga, recebeu-me muito bem, tirando às vezes a preocupação excessiva sobre se eu comia ou não, são aquelas coisas de quem nunca deixa de ser mãe.
Minha querida I. desejo-lhe a si e aos seus tudo de bom e quiçá você até já sabia! :)
Obrigada.

sexta-feira, outubro 30

Brilho do mar

Não sei porquê , mas na Madeira a água do mar brilha sempre. Com lua, sem lua, com luzes citadinas ou sem elas. Brilha porque é feita de lágrimas de despedida, reencontro e felicidade de uma vida calma à beira mar. Praias sem areia, com piscinas, cimento ou calçada madeirense, são frequentadas todo o ano pela módica quantia de 3,10 euros diários, ou então passes familiares. O sal em quantidades elevadas faz boiar os corpos desta gente já leve de viver ao som e sabor das ondas.
No centro, vestígios de construções pensadas úteis, qual torre de onde outrora se espreitava quem lá vinha, resumida apenas à base. As restantes peças que a compunham, diz-se que se encontram na posse de alguns Srs com visão, que adivinharam o seu valor. E, sentada num dos muitos cafés/restaurantes junto ao oceano, penso em como seria viver neste jardim...

quinta-feira, outubro 29

Directamente da Madeira

Numa daquelas noites em que a humidade nos sobe a temperatura e afasta o sono, decidi ver televisão à espera do reencontrar. Por sorte (ou não) a minha querida Cat tem cabo, uau! Então, numa série chamada Erika (nome que a mim me dá a volta ao estômago, fazendo-me lembrar uma Sr Dra do pior nos meus tempos de caloira) mandava uma mensagem além tv sobre um novo tabu. Se o sexo foi número um neste pedestal durante anos, e ainda um pedacinho dos dias de hoje, foi ultrapassado, segundo a mensagem, pela....txaran: INVEJA. Segundo a menina Erika, toda a gente já sentiu, sente ou sentirá inveja de algo, mas negará até ao fim esse sentimento, conotado como algo feio e horrível, que de alguma forma inferioriza quem sente.
Não sei se concordo com o facto de toda a gente o sentir, acredito sim, que mesmo que isso aconteça, ninguém que eu conheça o vai admitir.
Engraçado como sentimentos que fazem parte da nossa condição humana estejam sempre a ser reprimidos, e mais lindo ainda, se transformem, sem sabermos como, em tabu.
E tu, tens algum?

quinta-feira, julho 9

terça-feira, junho 9