sexta-feira, outubro 30

Brilho do mar

Não sei porquê , mas na Madeira a água do mar brilha sempre. Com lua, sem lua, com luzes citadinas ou sem elas. Brilha porque é feita de lágrimas de despedida, reencontro e felicidade de uma vida calma à beira mar. Praias sem areia, com piscinas, cimento ou calçada madeirense, são frequentadas todo o ano pela módica quantia de 3,10 euros diários, ou então passes familiares. O sal em quantidades elevadas faz boiar os corpos desta gente já leve de viver ao som e sabor das ondas.
No centro, vestígios de construções pensadas úteis, qual torre de onde outrora se espreitava quem lá vinha, resumida apenas à base. As restantes peças que a compunham, diz-se que se encontram na posse de alguns Srs com visão, que adivinharam o seu valor. E, sentada num dos muitos cafés/restaurantes junto ao oceano, penso em como seria viver neste jardim...

Sem comentários: