terça-feira, junho 17

Quando o espírito se foi!

Em mim, o espírito foi entrando por entre a mente embrenhada em envio e recepção de emails e infos espalhadas pela secretária gritando a urgência de serem atendidas. Eu só pensava, um sistema de senhas aqui não era mal pensado (e sim, passo a redundância). E enquanto pensava num sistema para que nada me escapasse, o tempo passou e dei por mim a entardecer, com o dia, no Parque que é dos Poetas. Batia o dente zangada com o vento frio que trazia a noite e ansiosa desejava tardes mais quentes, quentes como as veias das novas pessoas à minha volta.
Três dias de espectáculo, três dias de empenho, de riso, de troças, angústias e choros abafados no peito.
Na última apresentação dizias-me que entendeste a Florbela, o problema de mulheres assim não é a sua compreensão, mas sim a dos outros para com elas. Por isso, só te posso dizer que o infinito é uma porta ao nosso lado e os sonhos são para serem alcançados.
À moda de um magnífico mestre de cerimónias deixo aqui: "Um Bem-Haja!"

1 comentário:

Flor de Sal disse...

Mesmo com a tua máxima de "o silêncio é exigido", não quero guardar só comigo o, não de ter gostado, mas de ter amado as linhas que aqui deixaste... Faz recordar a "Butterfly" que chora e que ri, que sente intensamente as mais pequenas coisas, o tudo e o nada... e que, constantemente, bate as asas e sabe o que é Viver...